O Eurasian Resources Group une-se a empresas líderes e organizações internacionais para lançar a Global Battery Alliance

20.09.2017

Na Cúpula do Impacto do Desenvolvimento Sustentável do Fórum Econômico Mundial ("o Fórum"), em Nova York, representantes de empresas e organizações internacionais, incluindo o Eurasian Resources Group ("ERG" ou "o Grupo"), um dos principais produtores de recursos naturais diversificados, oficialmente lançou a Global Battery Alliance ("a Aliança"). A aliança se dedicada a garantir que exista uma cadeia de abastecimento global e ética para as baterias de íons de lítio que auxiliam a impulsionar a Quarta Revolução Industrial e a formação de uma economia com baixos índices de emissão de carbono, através de veículos elétricos, tecnologias de energia renovável e smartphones. A aliança é uma colaboração público-privada que inclui partes interessadas de toda a cadeia de suprimentos, incluindo o ERG, a BASF, Enel, Volkswagen e outras grandes empresas; organizações internacionais como a UNICEF, a OECD e o Banco Africano de Desenvolvimento; e ONGs, incluindo a PACT.

As baterias de íons de lítio são uma solução crucial para o armazenamento de energia em veículos elétricos de alta qualidade e em dispositivos eletrônicos. Com o rápido crescimento desses setores, o setor de baterias de íons de lítio vem apresentando índices de crescimento anual na casa de dois dígitos. O cobalto é um dos principais componentes dessas baterias e seu preço quase dobrou nos últimos 12 meses devido ao aumento da demanda de baterias. No entanto, embora o cobalto esteja no cerne desse histórico de crescimento, ele possui uma cadeia de suprimentos obscura que por vezes resulta em produtos finais contendo material extraído de forma não ética. O fornecimento de cobalto das operações de mineração artesanal na República Democrática do Congo (RDC), onde o trabalho infantil continua predominante, é uma área que inspira particular preocupação, especialmente porque a RDC abriga mais de 60% do cobalto mundial.

O ERG é um dos maiores fornecedores mundiais de cobalto. Na RDC, a empresa opera grandes complexos industrializados que produzem cobalto sem trabalho infantil. O Grupo está empenhado em pôr fim ao trabalho infantil no fornecimento mundial de cobalto e está determinado a desempenhar um papel de liderança na aliança, com o propósito de garantir esse objetivo. Trata-se de investir significativamente para apoiar o desenvolvimento de planos de certificação, bem como para promover meios de subsistência alternativos, uma abordagem comprovadamente efetiva na redução do trabalho infantil em comunidades de mineração artesanal. Os investimentos do ERG incluem o financiamento e a contratação de pessoal para as escolas do país. O ERG agora está apoiando a educação de cerca de 9.000 crianças. O Grupo também fez parceria com a Fundação Good Shepherd Sisters em sua campanha para erradicar a violência e o abuso contra mulheres e crianças em comunidades artesanais.

“Queremos garantir que todos se beneficiem da crescente demanda de energia alternativa. É vital que os futuros suprimentos de energia incluam soluções de armazenamento de origem ética", disse Benedikt Sobotka, CEO do Eurasian Resources Group, um dos principais produtores de recursos naturais e uma grande mineradora de cobalto que possui operações em escala industrial na República Democrática do Congo e que está desenvolvendo no país o Projeto Metalkol RTR.

“Infelizmente, há quase 100% de probabilidade de que o seu smartphone ou veículo elétrico contenha cobalto produzido por meio de crianças trabalhando em minas artesanais. Embora a criação de novas fontes de energia éticas ajude, todos nós precisamos fazer o possível para pôr fim ao trabalho infantil. A aliança tem um papel crucial a desempenhar na consecução desse objetivo".

Até o final de 2018, a RTR da Metalkol começará a trazer anualmente 14000 toneladas de cobalto, extraídos de forma ética, ao mercado, o que será suficiente para construir até 1,5 milhão de veículos elétricos de alto nível. "Vamos garantir que nenhuma criança tenha sido envolvida na produção de cobalto na RTR", acrescentou Sobotka.

Dominic Waughray, Chefe de Parcerias Público-Privadas no Fórum Econômico Mundial, disse que o preço pago em vidas é desesperador e, tanto as matérias-primas valiosas, quanto a oportunidade de negócios de bilhões de dólares, serão desperdiçadas.

"Os telefones podem ser inteligentes, mas o sistema certamente não é sustentável. Todos os resíduos eletrônicos que descartamos em 2014 valeram US$ 52 bilhões. Eles continham 300 toneladas de ouro e quantidades significativas de prata e paládio. Para obter esses minerais e metais raros para que todas as nossas baterias de telefone, carro e escovas de dente funcionem de forma inteligente, muitas pessoas pobres estão pagando um custo terrível, assim como o meio ambiente. Nós mantemos um smartphone ou um tablet em média por apenas 26 meses e depois jogamos fora, com bateria e tudo".

"A Global Battery Alliance procura corrigir isso, unindo-se com empresas, ONGs e organizações internacionais para limpar as cadeias de suprimentos e acabar com o desperdício de baterias. O Fórum Econômico Mundial, como organização internacional de cooperação público-privada, tem o prazer de emprestar suas plataformas e redes para ajudar a avançar com este importante projeto”.

O Dr. Alexander Machkevitch, Presidente do Conselho de Administração do Eurasian Resources Group, afirmou: “A mobilização de uma Aliança Global em prol de Baterias (Global Battery Alliance) foi reconhecida como uma das 10 principais conquistas do Fórum na Reunião Anual deste ano em Davos, e agora, dentro de pouco tempo após essa reunião, estamos muito satisfeitos em ver que a aliança está avançando do conceito para a realidade. No entanto, este é apenas o começo dos esforços combinados de todas as partes envolvidas. Estamos ansiosos para trabalhar com os negócios e organizações que já fazem parte da aliança, e incentivamos outros a aderirem à nossa campanha, a fim de que contribuam, com vistas a conquistarmos um futuro movido pela ética”.

 

 

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